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Tratamento para jogos patológicos: Como funciona? O que esperar? Saiba tudo!

Tratamento para jogos patológicos: Como funciona? O que esperar? Saiba tudo!

Tratamento para jogos patológicos pode ter diferentes abordagens, mas reconhecer que as pessoas que têm este tipo de vício precisam de ajuda é o primeiro passo.

Isso porque, de maneira descontrolada e ilimitada, a frequência de jogos acaba prejudicando as pessoas em muitas áreas, como nos aspectos sociais, profissionais, amistosos e afins.

Continue lendo e tire as suas dúvidas a respeito!

O que são jogos patológicos?

Chamamos de jogo patológico uma condição em que o indivíduo que joga (qualquer tipo de jogo) desenvolve vício.

Este vício, por sua vez, pode estar atrelado a muitos fatores, desde predisposição genética a uso indiscriminado dos jogos.

Uma das características mais comuns desta condição é o fato de o jogador não se desvencilhar das práticas, mesmo quando percebe o quanto afeta seu dia a dia, sua produtividade e diferentes áreas de sua vida.

De fato, qualquer tipo de jogo pode ser potencialmente problemático para jogadores patológicos, mas os jogos de azar ou que envolvem qualquer tipo de recompensa externa são perigos ainda maiores pois prejudicam com mais intensidade a vida financeira de uma pessoa ou até mesmo uma família.

Jogos em geral despertam diferentes reações químicas cerebrais nos indivíduos. Em excesso e de maneira indiscriminada, o corpo passa a produzir mais estímulo do que deveria, dificultando o processo de retorno ao “estágio normal” de produção desses hormônios.

Isso pode ser facilmente percebido, por exemplo, na hora de dormir. Pessoas que jogam até pouco tempo antes de adormecer, não é raro que tenham estímulos físicos e psíquicos durante a vigília (primeiro estágio do sono, quando o indivíduo ainda não adormeceu completamente) e até mesmo em sonhos.

Abordagens e tratamentos para jogos patológicos

Os métodos para tratar o jogo patológico incluem abordagens psicanalíticas, psicodinâmicas, comportamentais, cognitivas, farmacológicas, baseadas em dependência e multimodais.

Fato é que quando uma pessoa detecta esse tipo de comportamento, deve procurar ajuda profissional o mais rapidamente possível para garantir que o vício será tratado de forma a evitar a reincidência. Além disso, o tratamento profissional não apenas ajuda a conter o vício, como trata também causas adjacentes que “alimentem” o comportamento.

As diferentes abordagens de tratamento são combinadas em graus variados para gerar resultados mais eficientes, cabendo ao profissional identificar qual será a forma mais adequada para conduzir o tratamento.

Entre os principais métodos de tratamento, podemos mencionar:

Psicanálise

Essas abordagens são baseadas no princípio de que todo comportamento humano tem significado e é funcional. Mesmo os comportamentos mais autodestrutivos podem servir a um propósito defensivo ou adaptativo.

Essa perspectiva sugere que o jogo patológico é um sintoma ou expressão de uma condição psicológica subjacente.

A terapia psicanalítica e psicodinâmica tenta ajudar jogadores patológicos a entender a fonte subjacente de sua angústia e enfrentá-la, já que, de acordo com a abordagem, o comportamento é reflexo de outras condições existentes.

Cognitivo e Cognitivo-comportamental

Vários clínicos e pesquisadores argumentaram de forma convincente que os jogadores patológicos e problemáticos compartilham crenças básicas irracionais sobre os riscos do jogo, uma ilusão de controle, avaliações tendenciosas dos resultados do jogo e uma crença de que o jogo é uma solução para seus problemas financeiros.

O tratamento cognitivo visa neutralizar as crenças e atitudes irracionais subjacentes sobre o jogo que, acredita-se, iniciam e mantêm o comportamento indesejável. O tratamento geralmente envolve oferecer aos pacientes condições estratégicas de corrigir seus pensamentos errôneos.

Conclusão

Seja qual for a abordagem adotada (vale lembrar que existem várias outras), o profissional responsável por conduzir o tratamento irá identificar fatores como histórico, existência de traumas, gatilhos e afins, com o objetivo de traçar um plano de tratamento totalmente personalizado e adequado às características de cada caso.

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