Tratamento para Cocaína

Existem muitas dúvidas quando falamos do dependente químico que faz o uso de cocaína, dúvidas entre os entes queridos e até mesmo dos usuários.

As dúvidas mais frequentes são:

O usuário pode se tornar dependente de uma droga mais forte se a cocaína parar de fazer efeito?

A pessoa que faz uso consegue parar sozinha se quiser?

Quando devemos tomar uma providência e intervir na vida da pessoa a ponto de buscar uma internação para ela?

Então vamos lá, nem tudo na vida temos uma resposta concreta e também se temos uma resposta no momento isso não quer dizer que ela não possa mudar ao passar do tempo.

Para respondermos o primeiro questionamento citado a cima temos que avaliar toda a situação da pessoa que faz o uso da substancia. Sabemos que a cocaína ao passar do tempo foi tomando um lugar de ‘’destaque’’ no mundo das drogas e tomando conta de muitos espaços em meio a sociedade, antigamente quando falávamos de usuários de drogas logo vinha na cabeça que o usuário seria aquela pessoa periférica e com menor poder aquisitivo mas hoje tomamos a consciência de que não é bem assim, a droga não escolhe uma conta bancaria gorda e nem o cargo que a pessoa tem, não escolhe uma família certa e nem o gênero da pessoa, por isso todo cuidado é pouco. O que pode começar numa brincadeira entre amigos na adolescia pode acarretar uma dependência e drásticas mudanças no que teria tudo para ser um futuro glorioso. A maioria dos usuários de cocaína começam a fazer o uso ainda muito jovens, mas isso não é uma regra. As primeiras vezes que o indivíduo faz o uso da substancia ele alcança um efeito em seu corpo que depois com o passar do tempo vai se perdendo, e o uso continuo começa a se tornar a grande procura para sentir esse efeito novamente e com isso o uso da droga começa a ser maior e mais rápida, em pouco tempo o indivíduo que antes usava apenas em festas para ‘’se divertir’’ hoje está usando quase ou todos os dias tornando-se um dependente, a cocaína não irá parar de fazer efeito em seu corpo, porém não fará mais o mesmo efeito que a primeira vez por isso então acontece de muitas pessoas procurarem algo mais forte, como por exemplo do crack.

Existem relatos de pessoas que conseguiram sim parar de fazer o uso apenas por decisão própria, mas numa estatística temos um valor muito baixo desse ocorrido, quando falamos de um dependente químicos falamos de uma pessoa doente, uma pessoa que tem abstinência, que tem compulsão, e que por conta do uso de muito tempo pode ter desenvolvido inúmeras doenças psicológicas e até mesmo físicas, como por exemplo; convulsões, arritmia, pressão alta, falência renal súbita e entre outras. Por isso é tão importante a ajuda de pessoas que são próximas do usuário, e também de uma clínica de reabilitação que esteja preparada para receber o paciente com um amplo atendimento de pessoas da área da saúde.

Vamos a alguns passos para identificarmos a dependência no indivíduo e sabermos quando é necessária uma conversa totalmente franca com a pessoa sobre o seu futuro, e o que devemos fazer para ajudá-la.

Síndrome de dependência;

• Desejo poderoso de usar a droga;
• Dificuldade de controlar o consumo;
• Utilização persistente, apesar das suas consequências nefastas;
• Prioridade do uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações;
• Aumento da tolerância pela droga;
• Abstinência física.
• Quando esses pontos são identificados no individuo é hora de se tomar uma providência enquanto a tempo, pois o uso continuo dessa substância de um momento para outro pode leva-lo a óbito por inúmeros prejuízos diretamente ligados ao coração.

Como posso ajudar? Quando chegamos nesse ponto a conversa não é mais tão eficaz, só a força de vontade da pessoa em querer parar muitas vezes não é mais suficiente, ela precisa de um tratamento adequado, e aí chegou a hora de procurarem uma luz.